Criar a paz, motivando outros à boa vontade por meio do amor
O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco. (Filipenses 4:9 ARC)
Ao pregar o Sermão da Montanha,1 um dos discursos mais citados de todos os tempos, Jesus disse: “Bem-aventurados os pacificadores”.
O que é um pacificador? É alguém que entra em uma situação estressante, tensa ou tumultuada e cria paz. Isso é difícil e requer coragem.
Eu costumava pensar no “pacificador” como um negociador, com o objetivo de convencer ambas as partes a chegarem a um acordo. É uma situação em que cada um busca seus próprios interesses e a boa vontade não faz parte da equação. É uma paz mantida por regras e fiscalizadores, pronta para se desintegrar assim que um lado parecer não cumprir sua parte no tratado.
Como pacificadores, nosso trabalho mais importante não é mudar a opinião de alguém. Jesus não disse: “Bem-aventurados são os que mudam a opinião alheia ou vencem os debates”. Gregory Boyle, um padre católico que dedicou sua vida à comunidade de gangues em Los Angeles, disse algo que me parece bastante apropriado: “A indignação moral é o oposto de Deus; ela só divide e nos afasta do que Ele quer: que vivamos conectados uns com os outros. A indignação moral não nos leva a soluções — nos afasta delas. Ela não nos deixa avançar em direção a uma resposta mais completa e compassiva daqueles que são membros de nossa comunidade, independentemente do que fizeram.”
É a palavra de um verdadeiro pacificador, alguém que foi além de simplesmente manter a paz e para se dedicar ao trabalho árduo de criar a paz. Ele me inspirou a ver, dentro do meu próprio mundo, oportunidades para criar a paz, motivando outros à boa vontade por meio do amor. —Marie Alvero [1]
Pois não basta falar de paz. É preciso acreditar nela. E não basta acreditar nela. É preciso trabalhar para isso. —Eleonor Roosevelt
[1] Contato O pacificador