Sacrifícios “desprovidos de nobreza”

Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13 NVI)

Às vezes, pergunto-me o que faria se me encontrasse em uma situação em que pudesse salvar uma vida à custa da minha, mas não acho que algum dia serei testado de forma tão dramática. A probabilidade maior é que os desafios de abnegação sejam mais banais e as oportunidades de “dar minha vida” se manifestem de formas mais triviais.

Passo tempo com um amigo que está vivendo um momento difícil e, por isso, não é a companhia mais divertida, ou arrumo uma desculpa e tento evitá-lo?

Visito uma amiga doente —não apenas no início da doença, mas regularmente, se necessário?

Se eu ganhar um ingresso para um jogo importante, será que estaria disposto a dá-lo a um amigo que gostaria muito de assistir à partida?

Quando meus amigos escolhem ir a um restaurante ou fazer algo que não é o que eu gostaria, sempre espero que eles se acomodem aos meus desejos?

Oportunidades de sacrifícios “desprovidos de nobreza” surgem no cotidiano e são testes mais válidos do meu caráter do que alguma situação hipotética de vida ou morte. - Mário Sant’Ana [1]

Amar para ser amado é humano, mas amar por amor é angelical. - Alphonse de Lamartine (1790–1869)

[1] Contato Ser um amigo

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